segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ROUPAS, SAPATINHOS E ACESSÓRIOS




Antes de serem usadas pela primeira vez, as roupinhas devem ser lavadas. 
Certo. O ideal é lavar, previamente, todo o enxoval. Peças novas podem estar engomadas ou ficar empoeiradas pela exposição e manipulação nas lojas. 

Todas as roupinhas devem ser guardadas dentro do armário e em sacos plásticos. 
Errado. Não há necessidade de colocá-las em sacos plásticos, que podem deixar um certo cheiro de mofo. Basta separá-las e lavar quando voltarem ao uso. 

Não é necessário lavar o enxoval herdado de irmãos mais velhos ou parentes. 
Errado. Roupas guardadas podem ficar manchadas, com cheiro de mofo e poeira. Lave todas, mesmo aquelas que ficaram sem uso por apenas uma estação. 

A roupa deve ser passada com ferro quente e spray amaciante. 
Errado. Ferro quente não esteriliza roupas. O ideal é utilizar a temperatura indicada para cada tecido. Já o spray amaciante pode conter perfume e corantes que provoquem alergias no bebê. Depois da lavagem, deixe as peças de molho em água com um pouco de vaselina líquida; isso dá maciez ao tecido e não deixa cheiros. 

Mantas e casacos de lã, lã acrílica e náilon podem causar alergias. 
Certo. Por isso, atenção ao comprar o enxoval. Prefira lãs antialérgicas e tecidos 100% algodão. 

Bebês precisam estar mais agasalhados que os adultos. Eles sentem mais frio. 
Errado. Os bebês muito pequenos têm mais dificuldade em manter a temperatura corporal, principalmente quando dormem. Mas, durante o dia, use os adultos da casa como referência. Se a maioria das pessoas sentir frio, agasalhe mais o bebê; ao contrário, vista-o, também, com roupinhas mais leves. Geralmente as mãozinhas costumam ficar mais frias, devido à dificuldade de circulação. Mas, se o narizinho estiver gelado é porque seu filho está com frio. Se o cabelinho da nuca estiver molhado, ele está sentindo calor. 

Ao vestir o macacão, melhor começar pelas mangas. 
Certo. Vista o macacão como se fosse uma camisa: primeiro as mangas, depois os pés. Comece abotoando pelo peito e continue até a cintura. Depois, abotoe as perninhas de baixo para cima. 

Comprar sapatos um número acima é mais econômico e não prejudica o andar. 
Certo. Desde que o número não seja muito maior que o tamanho do pezinho. Já para os primeiros passos, o melhor é deixar seu filho descalço, que dá mais firmeza. Depois de grandes, o sapatinho só não pode ser tão maior a ponto de sair do pé ou fazer com que a criança tropece na ponta. 

Sapatinhos de tricô estão ultrapassados. Tênis e botinhas com solas de borracha são mais modernos. 
Errado. Para os muito pequenos, o melhor ainda são os sapatinhos de tricô de lã ou linha. Tênis e botinhas com sola de borracha são indicados para os que já se firmam de pé, mesmo que ainda não andem. Mas, dê preferência, sempre, a modelos leves e flexíveis. 

Touquinhas, chapéus e bonés são indispensáveis nos passeios, mesmo no verão. 
Errado. As toucas de lã são necessárias somente em dias de frio intenso. Quanto a chapéus e bonés, coloque somente quando o sol estiver muito forte, mas não obrigatoriamente no dia-a-dia. 

O recém-nascido precisa estar sempre de luvinhas. 
Errado. Em dias muito frios, basta agasalhar bem o corpinho e pezinhos do bebê e usar uma manta quentinha. Levar as mãos à boca é importante para o seu desenvolvimento. Ele faz isso desde quando estava no útero, e as luvas, usadas constantemente, acabam atrapalhando esse movimento. 

Recém-nascidos podem usar cordões, pulseirinhas e anéis. 
Errado. Quando bem pequenos, somente a pulseirinha é liberada, desde que sem pingentes e ajustada ao pulso (sem ser apertada). Os pais, também, devem estar atentos para que o acessório não prenda em roupinhas de linha, lençóis ou cobertas. Até três ou quatro anos, nada de cordões, pois eles batem no rosto e podem arrebentar com facilidade. Já os anéis devem ser usados apenas depois dos seis ou sete anos. 

Melhor furar as orelhas ainda na maternidade. 
Errado. Depende do desejo da mãe. É um hábito furar na maternidade, já que muitos acreditam ser menos doloroso para o bebê. Porém, muitas mães preferem deixar a criança crescer e decidir o melhor momento para dar vazão à vaidade. 

Higiene Diária do Bebê

Higiene do Bebê

Os cuidados diários com a higiene do bebê não exigem grandes habilidades. Apenas uma certa organização para preservar o bem estar da criança. Antes das trocas de fraldas e do banho, por exemplo, a mãe deve separar todos os itens que vão ser usados - fralda, roupinhas, cesto com material de higiene, toalha e sabonete. Conversar constantemente com o bebê e evitar movimentos bruscos enquanto ele está sendo higienizado, é uma boa oportunidade para estreitar laços. Esses momentos devem ser explorados ao máximo pelos pais.

Curativos do Coto Umbical

Nos primeiros dias de vida o cordão umbilical do recém-nascido é branco com raias azuladas (devido a presença dos vasos sanguíneos – duas artérias e uma veia).
A queda do coto umbilical se dá, normalmente, do 5o-(quinto) ao 14o-(décimo quarto) dia de vida, dependendo do número de vezes que o curativo é realizado.
Faça curativo do coto com álcool puro e envolva-o em gaze estéril.
É possível ajudar o processo de cicatrização, mantendo a área do umbigo limpa e seca.
A base do cordão pode ser limpa com hastes flexíveis embebidas com álcool.
Na troca de fralda, mantenha o cordão umbilical para fora da fralda, para arejar e permitir a cicatrização mais rapidamente.
Não se deve usar cinteiro nem moeda- Neste período a limpeza do bebê deve ser feita com algodão, água fervida morna e sabonete neutro, sempre retirando todo o produto e enxugando bem o neném.
No caso do cordão ficar com um cheiro desagradável, avermelhado ou com uma área quente em seu entorno, comunique-se imediatamente com o seu pediatra.

Troca de Fraldas: Limpeza e Prevenção de Assaduras

Não economize com fraldas procure trocá-las o mais freqüentemente possível, evitando o aparecimento das assaduras (Dermatite de fraldas).
Retire bem os resíduos de fezes, usando generosos chumaços de algodão embebidos em líquidos anti-sépticos, água morna e sabonete infantil- Caso esteja fora de casa, você pode usar os lenços umedecidos- Estes procedimentos devem ser adotados mesmo se o bebê não tiver evacuado, pois a decomposição da urina pode provocar assaduras.
As meninas devem ser limpas da frente para trás, usando bolas de algodão ou tecido muito suave.
Os meninos limpe o pênis sem forçar o prepúcio para trás. Higienize a área do escroto e abaixo do pênis.
O ideal seria que o seu bebê ficasse peladinho um pouco, entre uma troca e outra.
Aplique creme protetor contra assaduras nas trocas de fralda.

Banho:

Separe todos os itens para o banho. O banho deve ser dado no horário mais quente do dia e a temperatura média da água é de 36,7 graus (existem termômetros que podem ser colocados dentro da banheira com água). Primeiro, faça a higiene dos genitais do bebê. Lave-a, tomando o cuidado para não entrar água nos ouvidos. Coloque a roupinha e limpe as narinas e o ouvido com hastes flexíveis, tomando cuidado para não introduzi-las no nariz e no condutor auditivo.

Olhos

Se a criança acordar com secreção no canto dos olhos, limpe-os com uma gaze embebida em soro fisiológico.

Crostas

Resíduos de sabonete e transpiração excessiva são as causas mais comuns das crostinhas. Elas tendem a se instalar na cabeça e atrás das orelhas. Passar óleo de amêndoas no local afetado minutos antes do banho, remover o excesso com um pente fino ou algodão e levar a criança ao banho é a conduta mais indicada.

Agasalhos e Contatos

Vista o bebê de acordo com a temperatura ambiente.
Não o agasalhe muito nos dias quentes e nem o exponha muito nos dias frios.
Evite contato com pessoas doentes, que fumem e locais sem ventilação.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

RESFRIADOS DUVIDAS FREQUENTES

É angustiante para pais e mães presenciar o primeiro resfriado do bebê. A criança fica desconfortável, fungando, e muitas vezes tem dificuldade para mamar. É tudo muito chato, mas você pode ajudar seu filho a ter menos desconforto. 

E tente ficar tranquila: um resfriado não costuma ter maiores complicações. Vá se acostumando. É bem provável que o bebê tenha entre oito e dez resfriados só nos dois primeiros anos de vida. Haja lenço de papel e noites maldormidas! 

Qual é a causa do resfriado? 

O resfriado é uma infecção das vias respiratórias superiores, causada por vários tipos de vírus. O modo de contágio mais comum é através de gotículas de saliva -- quando alguém espirra, libera as gotículas no ar, e elas são aspiradas por outra pessoa. 

O vírus também pode ser transmitido pelo contato das mãos, portanto sempre lave as mãos depois de assoar o nariz. 

Os bebês tendem a pegar vários resfriados porque o sistema imunológico deles trabalha com apenas cerca de 60 por cento da capacidade do de um adulto, em especial entre os 6 meses (quando diminui a proteção do leite materno) e os 2 ou 3 anos. 

A exposição à fumaça do cigarro também predispõe a infecções respiratórias. 

Quais os sintomas do resfriado em bebês? 

Quando resfriado, o bebê pode ter febre. Pode apresentar tosse, olhos vermelhos, nariz escorrendo e dor de garganta. A criança costuma ficar irritada e sem apetite. Quando têm menos de 6 meses, os bebês têm dificuldade de mamar se estiverem com o nariz entupido. 

Mesmo que seu filho já estivesse dormindo bem à noite, um resfriado é suficiente para levar a família de volta à época das noites em claro. Ele vai acordar várias vezes por causa do nariz entupido, e o colo costuma ser a melhor solução. 

Dormir na posição horizontal pode deixá-lo mais congestionado ainda, portanto tente mantê-lo com a cabeça mais elevada, no colo ou no carrinho. Se deixar no berço, dobre um cobertor pequeno, ou uma toalha, e coloque-o embaixo do colchão na parte da cabeça, para elevá-la um pouco. 

Quanto tempo dura um resfriado? 

Na maioria dos casos, os sintomas começam a melhorar entre três e dez dias, mas em bebês muito pequenos podem durar até duas semanas. Bebês que convivem com crianças mais velhas (que têm irmãos ou que vão para a escola ou creche) chegam a ter entre seis e dez resfriados até fazer 1 ano. É bem capaz que você tenha a impressão de que ele vive com o nariz escorrendo, principalmente no inverno. 

Há alguma coisa que eu possa fazer para meu filho não ficar resfriado? 

amamentação é um dos melhores meios de reforçar a saúde do seu filho, já que junto com o leite materno ele recebe seus anticorpos. Não se trata de uma fórmula mágica para impedir que o bebê se resfrie, afinal bebês que só mamam no peito também ficam com o nariz escorrendo e entupido, mas os sintomas costumam ser mais leves. 

Você também pode tentar proteger seu filho mantendo-o longe de pessoas doentes e pedindo aos familiares que lavem bem as mãos antes de pegar o bebê no colo ou mexer nas coisas dele. 

Abandonar o fumo, seja você ou seu parceiro, é sempre benéfico para o bebê. Evite também levar a criança a locais onde haja gente fumando. Crianças que moram com fumantes ficam mais resfriadas que as outras, e o resfriado demora mais para sarar que o de crianças que não são expostas à fumaça do cigarro. 

Preciso procurar o médico? 

Se seu filho tem menos de 3 meses, procure o médico ao primeiro sinal de que ele não está bem. No caso de bebês mais velhos, ligue para o pediatra ou o leve ao médico se: 
• o resfriado não melhorar depois de cinco dias 
• se ele tiver febre de mais de 38 graus 
• se ele tiver dificuldade para respirar, chiadeira no peito, tosse persistente, catarro verde ou sinais de dor de ouvido 

O que faço para tratar o resfriado? 

Não há muito que você possa fazer. Faça com que seu filho tome bastante líquido (você pode dar suco de laranja, rico em vitamina C, se ele já tomar) e o deixe descansar. 

Se ele estiver com febre, você pode baixar a temperatura com um antitérmico, seguindo a recomendação do médico. Não é absolutamente necessário baixar a temperatura da criança. Dê o antitérmico se seu filho estiver claramente desconfortável. 

Nunca administre remédios antigripais ou descongestionantes por conta própria para o bebê. Estudos já demonstraram que esse tipo de medicamento pode fazer mais mal do que bem, por isso só os dê ao bebê se o pediatra indicar. 
Veja o que mais você pode fazer para aliviar o desconforto do seu filho durante o resfriado: 

• Coloque uma toalha dobrada ou um cobertor pequeno debaixo do colchão do berço, na parte da cabeça, para deixá-la mais elevada. Dormir com a cabeça mais elevada diminuirá um pouco a congestão nasal do seu filho. Não use travesseiros dentro do berço para fazer isso. Outra opção é deixar o bebê dormir no carrinho, com o encosto meio reclinado, ou no seu colo, com você sentada (e é claro que nesse caso você não vai dormir). 

• Use soro fisiológico para aliviar a congestão nasal. Pergunte ao pediatra qual o melhor tipo (em gotas ou spray). Um bom truque é passar o soro fisiológico um pouco antes da mamada. Existem pequenos aspiradores nasais, disponíveis nas farmácias, que tiram o catarro do nariz do bebê por sucção. 

Para fazer isso, você precisa pressionar o bulbo de borracha, colocar a ponta do aspirador na narina do bebê e tampar a outra narina, ao mesmo tempo em que solta o bulbo para criar a sucção. Funciona, mas o bebê provavelmente vai odiar você com todas as suas forças naquele momento (mas depois provavelmente ficará aliviado). 

O ideal é fazer a operação com ajuda de alguém para segurar as mãozinhas dele. Esse procedimento só é indicado quando o bebê estiver com bastante catarro, e a secreção estiver espessa. 

• Dependendo da região em que você morar, o uso do vaporizador de ar para umedecer o ambiente pode ser benéfico, mas converse antes com o pediatra, porque esse tipo de aparelho pode acabar proliferando fungos e piorar a situação. Também é possível fazer inalação só com soro fisiológico, seguindo recomendações do médico. 

Uma opção improvisada é ficar cerca de 15 minutos com o bebê dentro do banheiro enfumaçado de vapor. Lembre-se de trocar a roupa do bebê depois da "sauna", porque ela pode ficar úmida. 

• Se seu filho está com o nariz entupido mas não tem nenhum outro sintoma, dê uma olhada nas narinas dele para ver se ele não enfiou nenhum objeto estranho nelas. Nunca se sabe: até crianças pequenininhas podem aprontar uma dessas. Quando isso acontece, pode aparecer uma coriza de cheiro ruim. Esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina. 

Ficar resfriado é muito incômodo, mas acontece com todo mundo. Depois que você sobreviver ao primeiro resfriado do seu filho, ficará mais tranquila nos próximos -- que certamente virão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É importante Limpar a boca do Bebê

Cuidando da limpeza da boca do bebê

   Os dentes do bebê ainda não aparecem,
   mas já estão em formação dentro da gengiva. Os restos de leite que ficam na boca do bebê ajudam os micróbios da cárie a se desenvolver. Por isso, é preciso limpar a boca do bebê da seguinte forma:
  
   • Duas vezes ao dia, umedecer um pano ou
   gaze em água limpa, enrolar no dedo e passar suavemente nas gengivas, bochechas e língua.
  
   Os adultos têm na boca os micróbios da
   cárie, que é uma doença infecciosa que passa de uma pessoa para outra. Por isso, deve-se evitar:
  
   • Beijar o bebê na boca.
   • Colocar na boca do bebê algo que já tenha sido colocado na boca de outra pessoa.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Primeiro Banho do Bebê


Ele mal acabou de chegar, mudando completamente a sua vida e agora precisa de um banho.
O primeiro banho. Tudo bem que ele já tenha saído limpinho do hospital, depois de todo cuidado que as enfermeiras tiveram para remover as secreções do parto e deixá-lo pronto para a nova mamãe. Mas em casa, nada de enfermeira e muito pânico, principalmente para aquelas de primeira viagem.
Para não sofrer, preste atenção nas dicas da babá Vanessa Mourão, de São Paulo. Segundo ela, é preciso planejar o momento tão esperado com atenção. “Prefira o horário mais quente do dia e nunca dê banho após a mamada”, ensina.
É essencial tirar anéis e pulseiras e, claro, lavar mãos e antebraços. Além disso, escolha o local com cuidado e deixe tudo que precisa a mão: sabonete neutro, algodão, cotonete, creme para assaduras, toalha macia com capuz ou fralda de pano para enxugar o bebê. “Isso para evitar mudanças de ambiente, temperatura e correntes de ar”.
Vanessa sugere que as mães façam a primeira assepsia do bebê antes mesmo de colocá-lo na água, limpando a região genital com um algodão umedecido com água e sabão neutro, sem esquecer as dobrinhas. Aí, na hora de colocar o filhote na água, nada de pânico. “Posicione o bebê no seu antebraço de frente para você. A cabeça e tronco devem estar apoiados no cotovelo e antebraço e sua mão no bumbum”, ensina.
A mão livre deve ensaboar a cabeça, o rosto e atrás das orelhas, cuidando com a água no ouvido e nos olhos. Enxágue tudo com água da banheira e então ensaboe o resto do corpo. “Se o bebê permanecer inquieto, colocar uma fralda de pano sobre a barriga pode acalmá-lo”, diz Vanessa. Depois disso, é preciso posicionar o bebezinho de bruços. “O seu antebraço deve apoiar o tórax. Segure com a mão o braço do bebê. Ensaboe de cima para baixo, o pescoço, as costas, o bumbum e depois enxágue”.
Ufa. O banho acabou. Enxugue bem o filhote, lembrando das dobrinhas. A região umbilical deve ser bem seca e limpa segundo as orientações do pediatra. A última dica de Vanessa, e não menos importante, é nunca deixar o bebê sozinho, solto na banheira ou em cima do trocador. “Acidentes podem acontecer. Evite atender telefones e campainhas durante o banho do bebê, não importa se é o primeiro ou não”.

Porque Amamentar?


O leite humano é muito diferente do leite adaptado (leite em pó).
O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável.
Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, 
tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções.
aleitamento materno protege as crianças de:
Otites
Alergias
Vómitos
Diarreia
Pneumonias
Bronquiolites
Meningites

Outras vantagens do leite materno para o bebé:
 Melhora o desenvolvimento mental do bebé;
É mais facilmente digerido;
Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce,
entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afectivo.
Actualmente, sabe-se que um vínculo afectivo sólido facilita o desenvolvimento da criança
e o seu relacionamento com as outras pessoas;
O acto de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.

Amamentar tem vantagens também para a mãe:
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;
Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;
A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;
A amamentação protege do cancro da mama que surge antes da menopausa;
A amamentação protege do cancro do ovário;
A amamentação protege da osteoporose;
A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a hemorragia mensal;
Amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar e preparar biberões.
Não é necessário levantar-se de noite para preparar o biberão.

Amamentar também é vantajoso para a família:
A amamentação é mais económica para a família.
Basta multiplicar o preço de uma lata de leite em pó, pelo número de latas necessárias ao longo da vida da criança,
e somar ainda o dinheiro gasto em biberões e tetinas.

O leite adaptado (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebé:
Os leites artificiais usados habitualmente, são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.
As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarreias, infecções urinárias e sépsis.
As crianças alimentadas com leite em pó, além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunitário não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros factores imunológicos presentes no leite materno.
As crianças alimentadas com leite artificial têm maior risco de desenvolver linfomas.
As crianças que são alimentadas com leite em pó têm maior risco de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulino-dependente).
As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de sofrer obesidade na vida adulta.
As crianças alimentadas com leite em pó têm maior risco de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.
A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não se pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes se poderiam evitar com o aleitamento materno